sábado, 30 de agosto de 2008

Brightness

Triste vida.
Perdi a comodidade de viver na ignorância e agora que finalmente caí numa realidade que para mim sempre foi tão abstracta e distante, não sou capaz de suportar tal situação. Será que o ser humano perdeu a completa noção de que as suas atitudes não afectam apenas o seu ego mas todos aqueles que os rodeiam? Não haverá consciência dentro de cada cabeça para compreender algo tão simples?? Porquê deixar-nos levar por falsas impressões, por palavras alheias que têm como único objectivo destruir tudo aquilo que por nós foi construído ao longo da vida? Talvez seja eu a estar errada. Talvez os meus impetuosos 17 anos não sejam suficientes para dizer isto. Talvez o facto de a minha consciência ter mais peso para mim do que a opinião do Mundo inteiro não seja assim uma perspectiva tão abrangente como eu gostaria. O pior é que muitas das vezes não procuramos uma razão lógica para fazer o que fazemos, não temos a preocupação de perceber o porquê de tais vontades, de tais actos infrutíferos, na maioria das vezes, temos sim a preocupação de arranjar desculpas para tudo isto.
Todos nós adquirimos o vício de estabelecer regras para os outros e excepções para nós, como que dando autorização a nós próprios para cometermos os maiores erros da nossa vida sem que possamos vir a ser castigados por isso. . . Era bom que se começasse a parar e a pensar naquilo que se faz e nas consequências que daí poderão advir. . . O isolamento, a solidão poderá ser o primeiro passo para que tal se suceda.
As pessoas fogem da solidão porque têm medo dos próprios pensamentos, porque só o facto de poderem ir até ao 'fundo' da questão os assusta. Quantas vezes dizemos que as nossas palavras vêm do fundo do coração, quando na verdade nem sentidas são? O fundo do coração está mais longe do que o fim do Mundo. Apenas algo muito verdadeiro poderá vir de lá, algo que muitas pessoas dizem ter mas poucas o têm o privilégio de ter. É aqui que fugimos, é aqui de corremos em busca de uma vida melhor. Mas de que nos serve correr se estamos no caminho errado? Não há obstáculos intransponíveis, temos é de fazer deles os nossos pontos de partida para uma luta diária e incessante.
Não é por termos liberdade que podemos mudar tudo à nossa volta, mas dispomos da faculdade de dar sentido a tudo (o que é muito melhor), mesmo àquilo que não o tem! Nem sempre somos senhores do desenvolvimento da nossa vida, mas somos sempre senhores do sentido que lhe conferimos. Eu, particularmente, não tenho coragem para tomar este tipo de iniciativas, confesso, mas ajo como se a tivesse o que talvez venha a dar ao mesmo. . . Dizem que a dor alimenta a coragem e que ninguém pode ser corajoso se nunca sofreu. Bem, por este ponto de vista estou a tornar-me num ser muito corajoso mas como a arte de vencer apenas se aprende com as derrotas, faço disto o meu objectivo. Posso até cair sete vezes mas levantar-me-ei oito! Deixarei o meu medo de lado e tentarei descobrir o lado positivo de tudo isto.
Sempre que voltar a ouvir o levantar de vozes não irei pôr a música ainda mais alto mas irei fazer de tudo para as calar.
Nem mesmo a 'sombra' que me tem aprisionado me irá deitar abaixo, a partir de agora, não a temerei pois é sinal que uma luz brilha bem próximo de mim.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Português Ambíguo

Conversaz Produtivaz ao MÓvel x$

Eu: Sim?!
Sara Carolina: [Silêncio]
Eu: Hey!!
SC: Saraaaa! Olha, tenho uma dúvida.
Eu: Diz.
SC: Vinha para casa e vi que tava um relâmpago no ce'u. . E' sinal q ta' a trovejar certo?
Eu: :OO Yaaa!
SC: E isto e' uma trovoada ne'?
Eu: Sim! :$
SC: Hum. Tabem.
Eu: :O Taz bem?
SC: Esquece la' oz trovoes! Olha, pode dizer'se 'trovejada'?
Eu: Claro q nao!
SC: Ah, maz uma professora de português disse q sim! Pode dizer'se trovoada e trovejada. .
Eu: Nao e' nada!
SC: E o qeq tu percebes disto??
Eu: :O PUTA!
SC: Entao mas se quando vem a trovoada é porque troveja, porque e' que não trovoa quando vem a trovejada?
Eu: :OOOOOOOOO
SC: Oh. Vou ver ao dicionário. Xau.
Eu: Ok :o Xau.
SC: Ate' amanha. Quer dizer ate' logo.
Eu: Vai. Ate' logo.
SC: [Desliga o movel]

Algunz segundoz depoiz. . .

Eu: Sim?!
SC: HEY! Nada de meter isto no Hi5!
Eu: Yaya! Claro q nao!
SC: Ok. Xau.


AHAHAHA! NAO TENTEM FAZER ISTO EM CASA -.-
Poiz bem, esta dúvida começou a dar-me a volta à cabeça e decidi ir pesquisar. Peguei no meu super-dicionário que já estava com um camadão de pó em cima pela falta de uso, que vergonha dizer isto :$, e parti à procura da palavra desconhecida. Abri numa página e sorri de imediato quando encontro a palavra "uretrovaginal". Algo bonito de se ler, é o que dá abrir o dicionário numa página ao calhas.
Passo a apresentar o resultado da pesquisa:
Trovejado - adjectivo; acompanhado de trovão ou trovoada
Trovejar - verbo intransitivo; soar o trovão, haver trovoada (...)
Trovoada - substantivo feminino; Série de trovões; tempo de trovoada (...)
Outros Resultados:
Sara: Talvez exista a palavra 'trovejada'
Rúben: E' um verbo mas muito pouco usual que deriva do latim "trovejaeum".
Sílvia: Eu acho que não existe, o google anda parvo.
Patrick: E' trovoada ne'? Eu acho que trovejada nao existe.
Rui: Eu acho que não existe, mas nunca se sabe.
Bem, isto leva-me a concluir que o português deve ser mesmo muito complicado.
Do meu ponto de vista, a palavra "trovejada" poderá realmente existir mas como género feminino de 'trovejado', nunca como sinónimo de trovoada, sendo esta um substantivo. Posso estar errada mas penso que seja realmente assim.
Qualquer pessoa que posso ajudar a esclarecer esta dúvida, é favor que o faça.
:'D
Obrigadaa!

ER(R)OS

Criei este blog à cerca de um ano e dois meses, no início tinha o nome de "Horizonte de Um Só Olhar" (nem eu sei bem porquê) mas, passado algum tempo alterei o seu nome para "ER(R)OS". Muitas pessoas já me haviam perguntado o significado de tal designação mas nunca soube dar uma resposta concreta. Hoje, tentarei fazê-lo.
Bem, para começar devo dizer que a palavra base da qual o nome surgiu é 'EROS' e não 'ERROS'. Eros era um Deus primordial, tal como Urano, Nix ou Óreas e era o Deus Grego do Amor.

"Quando nasceu Afrodite, os deuses banquetearam, e entre eles estava Poros (o Expediente), filho de Métis. Depois de terem comido, chegou Pínia (a Pobreza) para mendigar, porque tinha sido um grande banquete, e ela estava perto da porta. Aconteceu que Poros, embriagado de néctar, dado que ainda não havia vinho, entrou nos jardins de Zeus e, pesado como estava, adormeceu. Pínia, então, pela carência em que se encontrava de tudo o que tem Poros, e cogitando ter um filho de Poros, dormiu com ele e concebeu Eros. Por isso, Eros tornou-se seguidor e ministro de Afrodite, porque foi gerado durante as suas festas natalícias; e também era por natureza amante da beleza, porque Afrodite também era bela.
Pois que Eros é filho de Pínia e Poros, eis qual é a sua condição. É sempre pobre não é de maneira alguma delicado e belo como geralmente se crê; mas sujo, hirsuto, descalço, sem teto. Deita-se sempre por terra e não possui nada para cobrir-se, descansa dormindo ao ar livre sob as estrelas, nos caminhos e junto às portas. Enfim, mostra claramente a natureza da sua mãe, andando sempre acompanhado da pobreza. Ao invés, da parte do pai, Eros está sempre à espreita dos belos de corpo e de alma, com sagazes ardis. É corajoso, audaz e constante. Eros é um caçador temível, astucioso, sempre armando intrigas. Gosta de invenções e é cheio de expediente para consegui-las. É filósofo o tempo todo, encantador poderoso, fazedor de filtros, sofista. Sua natureza não é nem mortal nem imortal; no mesmo dia, em um momento, quando tudo lhe sucede bem, floresce bem vivo e, no momento seguinte, morre; mas depois retorna à vida, graças à natureza paterna. Mas tudo o que consegue pouco a pouco sempre lhe foge das mãos. Em suma, Eros nunca é totalmente pobre nem totalmente rico.
Eros casou-se com Psiquê, com a condição de que ela nunca pudesse ver o seu rosto, pois isso significaria perdê-lo. Mas Psiquê, induzida por suas invejosas irmãs, observa o rosto de Eros à noite sob a luz de uma vela. Encantada com tamanha beleza do deus, se distrai e deixa cair uma gota de cera sobre o peito de seu marido, que acorda. Irritado com a traição de Psiquê, Eros a abandona. Esta, ficando pertubada, passa a vagar pelo mundo até se entregar à morte. Eros, que também sofria pela separação, implora para que Zeus tenha compaixão deles. Zeus o atende e Eros resgata sua esposa e passam a viver no Olimpo. Com Psiquê teve trigêmeos: Eros II, Volúptas e Volúptia "

Talvez esta seja uma história que reflecte um pouco o que eu quero transmitir. O amor está muitas das vezes associado a grandes erros. . Sabemos que o único modo de evitar os erros é adquirindo experiência mas a única maneira de adquirir experiência é cometendo erros. . . Não será por isto, decerto, que deixaremos de amar até porque o maior erro que um homem pode cometer é viver com medo de cometer um erro. Não espelho neste blog todos os erros que já cometi, tento apenas mostrar o lado positivo, e também o menos positivo, das escolhas que somos obrigados a fazer diariamente em prol desses amores e não só. Já errei muitas vezes mas não me arrependo de tais "pecados", se é que assim podem ser designados. . Como diz alguém com quem converso ao telemóvel neste momento (ahahah) "Não considero que tenha cometido erros graves no passado pois quando supostamente os cometia pensava estar a agir correctamente e isso é o essencial. Não tenho piores momentos, tudo o que me aconteceu foi especial nessa altura mesmo que agora pareçam ter sido as piores asneiras do Mundo, aprendi sempre alguma coisa. Por tudo isto a vida se torna uma verdadeira escola."
Pouco me resta para acrescentar. . .

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Love VS Dead

O amor é inseparável da morte. Sei que amo porque me esqueço de que existo, porque morri para mim mesma, para viver naqueles que amo. Se eles estiverem bem, então eu estou bem, ainda que esteja mal. Dois termos tão diferentes, tão opostos no seu todo mas no fundo tão iguais e semelhantes.
Há quem diga que começamos a morrer no momento em que nascemos e que o fim é o desfecho do início. Whatever ~_~ Talvez seja assim, talvez não o seja. A verdade é que tudo o que tem início, obrigatoriamente terá um fim também, será mais ou menos longo mas, do destino não podemos fugir.
Em tudo o que vivo, tudo o que faço, em todas as minhas decisões tenho o objectivo de melhorar o que sou e não de ganhar isto ou aquilo, ter mais ou menos conquistas materiais até porque quando morremos, deixamos atrás de nós tudo o que possuímos e levamos tudo o que somos. Possuímos apenas aquilo que não perdemos com a morte, tudo o resto é ilusão e, a nossa personalidade jamais ninguém nos poderá roubar, nem mesmo a morte com o seu carácter assustador. Há quem a tema, quem a deseje, quem a procure e até quem se limite a esperá-la. Não a temo simplesmente porque o meu maior medo não é morrer mas sim não vencer. Não ter a capacidade de conseguir ser feliz e vingar numa vida onde a tristeza e vingança cada vez são mais senhoras e mandatárias.
O coração humano recusa-se a acreditar num universo sem uma finalidade e talvez por isso tudo o que é feito é já a pensar no seu fim. Queremos tudo e nada ao mesmo tempo mas, no final, um túmulo bastará a todos aqueles para quem não bastava o mundo inteiro !
Apesar de saber que a morte é a coisa mais segura e firme que a vida inventou até agora todos os dias luto para tornar a minha vida segura e firme também, ganhar consistência no pouco que me resta.
Talvez tudo isto porque acredito que não morrerei, apenas partirei primeiro do que todos aqueles que andam neste mundo *__*
Enfim.

Definição Incerta

"A verdade alivia mais do que magoa. E estará sempre acima de qualquer falsidade como o óleo sobre a água.


Diz a verdade, mesmo que ela esteja contra ti.


A verdade, como a inocência, costuma estar inerme: não toma o cuidado de se precaver com alibis. Essa é a sua miséria, essa é a sua grandeza.


Toda a nossa vida é uma primavera, porque temos em nós a verdade que não envelhece, e essa verdade anima toda a nossa caminhada.


A verdade não está do lado de quem mais grita.

As palavras verdadeiras não são agradáveis e as agradáveis não são verdadeiras.


Para alcançar a liberdade interior é preciso vencer a ignorância e as diferentes manifestações de fraqueza. Assim a consciência vai descobrindo a verdade e pondo em ordem os bens e os deveres. Daí a importância de ter verdadeiro amor à verdade.

Quem ama a verdade, procura formar a consciência: conhecer os princípios morais, pedir conselho a pessoas rectas e com experiência; não considerar humilhante que nos corrijam. De facto, os outros observam-nos de fora e com mais objectividade do que nós mesmos. Também é preciso tirar experiência dos próprios actos, examinar-nos com frequência (diariamente) e corrigir os erros. É preciso ser humildes para reconhecer os erros e rectificar, mas isso dar-nos-á uma grande sabedoria, e capacidade de ajudar os outros também.

Em cada decisão, entra em jogo a consciência que, ou impõe a verdade sobre a conduta ou é desprezada e calada. No primeiro caso, somos nós que actuamos com a nossa liberdade; no segundo é algo que está dentro de nós: os caprichos, a preguiça, o medo ao que dirão.

Só nos encontramos a nós mesmos depois de encararmos a verdade.

No interior de todas as coisas existe uma medida, uma verdade última, que é preciso respeitar.

Todos desejam ardentemente ter a verdade do seu lado e muito poucos optam por estar do lado da verdade.
A verdade padece, mas não perece.
Quem procura a verdade deve estar disposto a sacrificar tudo pela verdade.

A verdade é sempre o argumento mais forte.

Não mentir é talvez a forma mais rara de heroísmo.


A pior coisa que uma pessoa pode fazer na vida é fugir de si mesmo; mais cedo ou mais tarde alcançar-se-á e... ainda por cima cansado.

Crê nos que buscam a verdade. Duvida dos que a encontraram.


O costume de guiar-se sempre pela consciência, chama-se rectidão. Manifesta-se no amor à verdade e dá uma grande beleza e fortaleza ao carácter.

A verdade, quando impedida de marchar, refugia-se no coração dos homens e vai ganhando em profundidade o que parece perder em superfície... Um dia, essa verdade obscura, sobe das profundidades onde se exilara e surge tão forte claridade, que rasga as trevas do Mundo.

A primeira e pior de todas as fraudes é enganar-se a si mesmo. Depois disto, todo o pecado é fácil.


Nunca queres "esgotar a verdade". - Umas vezes, por correcção. Outras - a maioria - para não passares um mau bocado. Algumas, para o evitares aos outros. E, sempre, por cobardia.

Assim, com esse medo de aprofundar, nunca serás homem de critério.


Para a mentira ser segura

e atingir profundidade,

deve trazer à mistura

qualquer coisa de verdade...


A tua única obrigação durante toda a tua existência é seres verdadeiro para contigo próprio.
Cada vez que mentes para evitar um esforço, a manta sob a qual te escondes torna-se um pouco maior, até que acabes por te afogares debaixo dela.


A experiência da nossa fraqueza e o reconhecimento de que agimos mal, é algo que humilha. Quando à fraqueza se une o orgulho, o engano pode chegar a extremos patológicos: não se conforma com uma modesta justificação, mas incomoda-se com a verdade, com os que lhe dizem a verdade, ou com os que a vivem.


A verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida.


A pior verdade custa apenas um grande desgosto. A melhor mentira custa muitos pequenos desgostos e, no fim, um desgosto grande.


Nas montanhas da verdade nunca se faz uma escalada inútil.


A verdade levanta tormentas contra si mesma; as quais transportam as suas sementes pelos quatro ventos.
Aquele que procura a verdade corre o risco de a encontrar.


A única verdade é a realidade.

Prefiro incomodar com a verdade do que agradar com adulações.


É fácil falar com clareza quando não se vai dizer toda a verdade.


A verdade libertar-vos-á.


Não somos nós que criamos a verdade, que a dominamos e a fazemos valer. É a verdade que nos possui.


O homem está sempre disposto a negar aquilo que não compreende.

Muitos homens cometem o erro de substituir o conhecimento pela afirmação de que é verdade aquilo que eles desejam.

Se tiveres a coragem de olhar o mal cara a cara, de o veres como realmente é e de lhe dares o seu verdadeiro nome, ele não terá poder sobre ti e poderás destrui-lo.


Uma garrafa de vinho meio vazia também está meio cheia; mas uma meia mentira nunca será uma meia verdade.


A repetição não transforma uma mentira numa verdade. "

Bem, antes de ir dormir, dei-me ao trabalho de ir pesquisar sobre o que será de facto considerado como "a verdade". Aqui estão alguns exemplos de definições dadas ou tentativas de juízos de valor acerca deste assunto através de frases bem inspiradas. Como era incapaz de fazaer melhor, apenas me limitei a destacar as que, para mim, são as melhores e mais conscientes.

The Truth

Já estive na cama, prontinha para passar mais uma bela noite mas, perante a minha total falta de sono e excessivo estado de excitação, tal não aconteceu. Dei mil e uma voltas na cama, quase que contei carneirinhos para ver se resultava, não o fiz porque já experimentei uma vez e não deu em nada (humpft ~_~), mas nem assim o sono apareceu.
Foi então que pensei: Por que não ir escrever?
Só hoje já iniciei dois textos diferentes mas não consegui incutir um sentido lógico a nenhum deles e, por isso, estão bem guardados nos rascunhos :'D
Pronto, estou aqui com toda esta conversa mas confesso que, uma outra razão que me levou a ligar o portátil a estas horas, foi o facto de ter ficado sem bateria no MP4 e estar a precisar urgentemente de ouvir música aos berros ( é por isto que os phones dão tanto jeito e eu começo a ficar surda xD ).
Estou pouco confortável, vou levar o meu 'amigo com teclas' para cima da cama. . .
Enfim, cá estou eu a tentar forçar a minha imaginação para arranjar um bom tema que me leve a escrever um 'testamento', como dizem que faço sempre [-_-] mas acho que não vou ter muita sorte.

Wiiiiii ='X Não resisti e já liguei a música *__* Baixinho para não acordar ninguém, dado que são 01:51 da manhã -.-'

Devo ser um tanto ou quanto louca, quantas pessoas terão estes ataques a meio da noite? Bem, pelo menos não me dá para ir assaltar o frigorífico e os armários da cozinha o que, aí sim, seria um problema grave. Ao vir escrever, além de exercitar os dedos, ainda vou tentando não perder o pouco jeito que tinha para isto.
Até era capaz de fazer um texto lamechas, em que poria meio mundo a chorar ao ler ( que grande lata a minha :$ ) mas não consigo. . . O meu estado de pseudo-histerismo aliado a esta música não me deixa escrever quaisquer palavras que transmitam tristeza, saudade e afins. Não que estes sentimentos não estejam presentes em mim mas tento ao máximo não os revelar. . . Aprendi a controlar-me, não explodir, não descarregar em outrém. É nestas alturas que me apercebo que mudei mesmo, para melhor, pelo menos no meu ponto de vista. A partir de agora, não agora neste exacto momento mas o 'agora' desde esta mudança, estará sempre tudo bem mesmo que não o esteja, vou sempre sorrir mesmo com vontade de chorar, vou saltar mesmo com vontade de gritar de raiva, vou dizer que amo a vida mesmo que esteja a morrer interiormente. Talvez um dia olhe para trás e perceba que só estou a errar ainda mais tomando estas atitudes um tanto ou quanto infantis mas, sinceramente, I DON'T CARE! W i i i i :')
Faço'o porque sei que se não o fizer estarei a magoar as pessoas que gostam de mim. Já cometo asneiras suficientes e estou farta! Ninguém imagina o quão difícil é ver alguém que amamos sofrer apenas porque nos ama, porque se sente desiludido, porque não correspondemos às suas espectativas, porque de qualquer forma o 'atraiçoamos', porque não somos capazes de enfrentá-lo e dizer tudo o que sentimos. Tal como diz alguém que é tão importante para mim "Às vezes há palavras que doem mais que uma estalada". Sim, é verdade. . . Daí eu preferir calar-me e ficar na espectativa.
A renitência em postar isto é cada vez maior, está a perder toda a lógica inicial e até eu começo a perder a força (psico)lógica para continuar. Ficar-me-ei pelo meu MP4, agora já com alguma bateria (espero eu) e ouvirei música pela noite fora. . .

"The truth burns deep inside, And will never die"

Parece que até a música se adequa às minhas palavras.
Traduzindo "a verdade queima lá dentro e nunca irá morrer". Bem, parece que isto irá contradizer de certa forma tudo o que escrevi anteriormente mas, tal como diz a música, a verdade acaba por nos queimar interiormente e nunca morre, por muito que a queiramos esconder. Com o passar do tempo corroer-nos-à e talvez seja demasiado tarde para voltar atrás. Valerá a pena arriscar?
Talvez, quem sabe.
Eu arrisco ='X

[São 02:11 da manhã, horas de ir].
Até Amanhã :D

domingo, 24 de agosto de 2008

Summer 08 :$

"Estou prestes a fazer a reeinvenção de um verdadeiro diário a bordo, neste caso a bordo de um automóvel.
Há uma semana atrás, dava tudo para sair daquela cidade, sair dos mesmo sítios e fugir das mesmas pessoas, no fundo, queria fugir da minha vida e precisava dessa distanciação. Estava a definhar completamente numa angústia e numa 'fossa', da qual eu já quase não queria nem conseguia sair. . . A solução surgiu com esta oportunidade. Parti para um destino incerto e vim parar à Figueira da Foz. Talvez um local banal para muitos, para mim também o era mas, tinha esperança de que fosse aqui que iria conseguir repôr todas as minhas energias, de que fosse não mais um sítio mas sim O SÍTIO. Agora, passados estes dias deparo-me com o completmento subtil e quase perfeito entre o desejo de ir e a vontade de ficar. . .Tenho aqui a paz que noutro sítio não tenho, tenho aqui o mar que lá não tenho, tenho a distância de tudo aquilo que me estava a fazer mal mas, falta algo muito mais importante do que tudo isto: faltam as pessoas que eu amo! Pessoas essas sem as quais não vivo e que me fazem falta. . .Muita mesmo! Durante todo este tempo, vários foram os dias em que me tudo me levava a desistir, queria voltar para a vida que eu designava de miserável sem sequer tentar parar para perceber o porquê de muitas das coisas que me andavam a atormentar. Quis voltar mas algo mais forte me fez continuar e permanecer aqui inabalável. Tudo me fazia confusão, tudo me alterava o humor, tudo me tirava a vontade de sorrir. . .

"As férias começam a ser longas demais.
stou a precisar urgentemente de sair daqui, desta terra, destes lugares, deste Mundo em que vivo diariamente.
Já não suporto estar sempre a ver as mesmas coisas, as mesmas pessoas, os mesmos sítios. Quero fugir da rotina mas nem isso posso fazer. Resta'me portanto sentar-me à beira da cama, olhar para o relógio e, ao ver que ainda é cedo para fazer o que quer que seja, começo a tentar
escrever.
"

Este é um excerto de um 'texto' escrito por mim antes de ter quebrado esta rotina. Digo 'texto' porque não se pode considerar um verdadeiro texto a estas míseras frases. Naquele dia queria escrever, soltar tudo, mas nem isso estava a ser capaz de fazer. Por isso parei. . Fiquei-me por estas palavras e nem sequer me dei ao trabalho de as publicar ficando, até hoje, guardadas nos rascunhos. Tal situação não podia continuar. .
Prometi a mim mesma que voltaria uma pessoa diferente da que era e consegui. Olho para este mar pela última vez e sigo. A minha vida espera-me! Não irei mais fugir, enfrentarei, lutarei e nunca desistirei. Por mim, por ele, por todos aqueles que sempre acreditaram nas minhas capacidades e nunca desistiram de mim.
Estou no cimo de uma Serra neste preciso momento. Lá em baixo apenas vejo o mar e pouco mais do que isso. A sensação de liberdade é tal que não me importava de continuar a subir infinitamente. . . Há um tempo atrás talvez o meu maior desejo fosse cair lá em baixo mas, agora, quero exactamente o contrário. Tenho muito mais coisas que me prendem aqui!





Durante muito tempo não conseguia dizer que era 100% feliz, faltava qualquer coisa apesar de já ter tudo o que me poderia tornar numa pessoa assim. Tinha os amigos certos, a pessoa certa, a vida certa mas as atitudes erradas. . Faltava ela! A única pessoa que me faltava (re)conquistar. Julguei que tinha perdido a sua amizade para sempre, que nada nos faria voltar atrás e tentar recuperar momentos e um tempo em que tinhamos sido, ou eu pelo menos tinha, tão feliz. Queria pedir desculpa, olhar nos olhos e dizer que nunca lhe deveria ter feito tais coisas mas faltava a coragem para tal, a culpa que sempre senti era maior e levavam-me a reprimir tudo o resto. Pequenos flash-backs aconteciam constantemente, tudo nos levava a sítios, frases, momentos e sentimentos passados. . . Mas nem assim. Até ao dia em que tudo mudou de novo, sei que não vai voltar a ser o que era mas podemos pelo menos chegar perto de tal. Agora, tenho realmente tudo para ser feliz!
Agora vou lutar por isso. . . Sim, eu agora sei que sou capaz!
Ficam para trás as mágoas, os ressentimentos, as crueldades, as vinganças fugazes e recíprocas.
A Sara volta outra! E desta vez, não irei ceder perante as dificuldades e obstáculos que no meu caminho se atravessarem. . ."


Bem, este texto, como já devem ter reparado, foi escrito durante a minha viagem de regresso destas belas férias [não devia ter mais nada para fazer ~_~]. Como até o achei engraçadito decido postá-lo, não vou dizer que espero que gostem, pois tal é impossível, mas sim agradecer a todos aqueles, que imagino que sejam muitos [ahahaha piadinha -_-] que perderam 5 minutos do seu precioso tempo a ler este blog. A todos MUITO OBRIGADA pela distinção :'P

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Olimpo *_*



Não posso, e no fundo não consigo, acrescentar mais nada, o vídeo mostra tudo :'X
Obrigada Flávia :D Ficou LINDO!

*_*